sábado, 28 de abril de 2012

Embrapa Amazônia Oriental
Sistemas de Produção, 4 - 2ª Edição
ISSN 1809-4325 Versão Eletrônica
Dez./2006
Sistema de Produção do Açaí
Sumário
Início

Apresentação
Introdução e importância econômica
Composição química do açaí
Ambiente edafo climático
Cultivar e produção de mudas
Cultivo de açaizeiro em terra firme
Cultivo de açaizeiro em várzea
Manejo de açaizais nativos
Pragas e métodos de controle
Nocões básicas para o uso de agrotóxicos
Colheita e pós colheita
Processamento embalagem e conservação
Mercado e comercialização
Coeficientes técnicos, custos, rendimentos e rentabilidade
Referências
Glossário
Autores
Expediente
Açaí

Fotos: Oscar Lameira Nogueira; João Tomé de Farias Neto; Antonio Agostinho Müller; José Edmar Urano de Carvalho.

Fig. 1. Cacho de açaizeiro; Fig. 2. Açaizal nativo de várzea; Fig. 3. Cultivo de açaizeros em terra firme; Fig. 4. Açaí recolhido da batedeira. Fig. 5. Diferentes produtos derivados de açaí.

Todos os direitos reservados, conforme Lei n° 9.610.
ENERGIA RENOVAVEL NO BRASIL

ANEEL Aprova Regulamentação para Energia Solar Fotovoltaica PDFImprimirE-mail
Publicado por Joiris Manoela Dachery
19-Abr-2012
A Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica – aprovou na última terça-feira (17 de Abril de 2012) uma nova Resolução Normativa, criando a regulamentação necessária para que os consumidores de energia elétrica possam ser também geradores de energia. Inicia-se assim, a era da Micro e Mini Geração Distribuída no Brasil. Aos consumidores de eletricidade é permitido gerar parte ou todo o potencial elétrico que consomem, utilizando geradores que trabalham junto com a rede de distribuição, em regime de troca de energia. Foi estipulado o tipo e a potência máxima dos geradores, que podem ser hidráulicos (micro hidrelétricas), eólicos (micro aerogeradores) e solares (fotovoltaicos). A potência máxima é de acordo à classificação do sistema de geração: para Micro Geração os geradores terão potência de até 100 kWp (quilowatts pico); para Mini Geração serão os sistemas com potência superior a 100 kWp, mas inferior a 1 MWp (megawatt pico – 1.000 quilowatts). Acima de 1MWp já se classifica como usina, a exemplo da primeira usina fotovoltaica do Brasil: a MPX Tauá, do grupo EBX que pertence ao empresário Eike Batista. A tecnologia que mais se aplica à Micro e Mini Geração Distribuída é, claro, a Energia Solar Fotovoltaica. A disponibilidade da radiação solar é muito maior, em todas as regiões, que a disponibilidade de ventos com boa velocidade, ou de rios que possam ser represados. Desta forma teremos um grande crescimento no mercado de Micro e Mini Geração no país, principalmente nas grandes cidades, aproveitando as áreas dos telhados, até então ociosas. Os sistemas fotovoltaicos só geram eletricidade durante as horas de sol; o maior consumo residencial acontece depois das horas de sol. A regulamentação vem justamente resolver esse problema. Durante o período de geração, os Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede injetam potencial elétrico na rede de distribuição (fazendo o “relógio de luz” girar ao contrário), criando “créditos energéticos” que podem ser ‘resgatados’ nos períodos de pouca ou nenhuma insolação (inclusive à noite). O sistema de “troca de energia” entre consumidor e distribuidora de eletricidade não prevê a compra de energia; mas sim o armazenamento dos créditos energéticos, por um período de até 3 anos. Ou seja, o foco da regulamentação não é a criação de micro usinas de venda de energia elétrica (como aconteceu em vários países, principalmente na Europa), mas a possibilidade do consumidor ser também gerador da sua própria energia (como acontece nos Estados Unidos). Ainda assim, devida à altíssima disponibilidade solar, algumas localidades (vários estados inteiros inclusive) no Brasil se beneficiarão financeiramente de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede, por conta dos valores da energia elétrica praticado pelas distribuidoras locais (devido, principalmente, às dificuldades de levar a sua rede em tais localidades). Esta regulamentação é uma grande conquista do Brasil, que caminha para a eficiência energética, modernização da sua matriz energética e, principalmente, preocupação com os grandes impactos ambientais causados pela geração de eletricidade em larga escala. Parabéns Brasil, estamos nos modernizando, limpando nosso meio ambiente e ainda economizando! Fonte: http://www.blue-sol.com

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Censo Agropecuário confirma: agricultura camponesa é a principal produtora de alimentos do país fevereiro 18, 2010 por mpabrasiles


Em 2009 o Governo divulgou os resultados do último Censo Agropecuário, com dados recolhidos durante os anos de 2006 e 2007 em todo o território rural brasileiro. O censo traz uma novidade de extrema importância para nós, camponeses: pela primeira vez, ele retratou a realidade da “agricultura familiar” brasileira, que nós chamamos de agricultura camponesa. E o mais importante, os resultados comprovam o que nós, camponeses e camponesas organizados no MPA, temos afirmado cotidianamente: é a agricultura camponesa que produz mais de 70% dos alimentos consumidos pelo povo brasileiro, mesmo com pouca terra e poucos incentivos de financiamento e crédito para produzir.
Um dos primeiros dados apresentados pelo Censo faz uma relação entre o número de estabelecimentos da agricultura familiar e o tamanho do território que eles ocupam.  84,4% dos estabelecimentos rurais brasileiros estão dentro do perfil “estabelecimentos da agricultura familiar”, e ficam com apenas 24,3% do território ocupado no campo brasileiro. Os outros 15,6% dos estabelecimentos representam a agricultura “não familiar”, ou seja, o agronegócio, que por sua vez, fica com 75,7% das áreas ocupadas.
As informações evidenciam como é grande a concentração de terra no Brasil, já que cerca de 15% dos proprietários de terra concentram mais de 75% da área produtiva do país.
Outro dado importante destacado no censo é a geração de emprego no campo. A agricultura camponesa mantém 12,3 milhões de pessoas ocupadas no campo, o que corresponde a 74,4% de todos os empregos gerados na área rural.  Já o agronegócio mantém  4,2 milhões de pessoas ocupadas, apenas 25,3% dos empregos no campo. Em resumo, esses números significam que 7, de cada 10 empregos no campo, são gerados pela agricultura camponesa.
Por fim, temos a agricultura camponesa como a principal produtora de alimentos básicos, garantindo a segurança alimentar do país. Somos responsáveis pela produção de 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 34% do arroz, 58% do leite, 59% da carne suína e 50% das aves  produzidas no campo brasileiro. O cultivo que temos menor participação é justamente a soja, (somos responsáveis por 16% da produção) que hoje representa um dos grandes monocultivos brasileiros voltados à exportação.
Como vimos, a agricultura camponesa, mesmo ocupando pequenas áreas de terra, é a principal fornecedora de alimentos básicos no país, e quem mais gera empregos no campo, desmentindo de uma vez por todas o discurso do agronegócio.  Agora, temos que divulgar essas informações e fortalecer cada dia mais a agricultura camponesa, consolidando a agroecologia como proposta de produção agrícola para o país.
Outras informações:
  • A área média dos estabelecimentos familiares era de 18,37 hectares, e a dos não familiares, de 309,18 hectares, ou seja, 17 vezes maior.
  • O número total de pessoas ocupadas na agricultura familiar em 2006 é mais que duas vezes superior ao número de empregos gerados pela construção civil no mesmo ano.
  • Para fazer  downlaod da cartilha “Agricultura familiar no Brasil e o Censo agropecuário 2006″  clique aqui
  • Para fazer o download do Censo na íntegra clique aqui

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ministério Público do Tocantins abre concurso para 374 vagas

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS NOS CARGOS DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO E NÍVEL SUPERIOR 
EDITAL N° 01/2012 de 04/04/2012

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS (MPE/TO), nos termos da Constituição do Estado do Tocantins, da Lei n.º 1.050, de 10 de fevereiro de 1999, e da Lei n.º 1.652, de 29 de dezembro de 2005, torna pública a realização de concurso público para provimento de vagas em cargo de nível superior e intermediário, mediante as condições estabelecidas neste edital.
1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 O concurso será regido por este Edital, de responsabilidade do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS, executado pela Comissão Permanente de Seleção (COPESE) da Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT), obedecidas as normas deste Edital, e realizado no Estado do Tocantins, nas cidades deAraguaínaGurupi Palmas, conforme o cronograma de atividades abaixo:
TABELA I - CRONOGRAMA
MARÇO - 2012
Dia 04 Publicação do Edital de Abertura (data provável)
ABRIL - 2012
Dia 10 Início das Inscrições pela Internet (http://www.copese.uft.edu.br/) a partir das 10 horas.
De 10 a 23
Prazo para solicitação on-line de isenção da taxa de inscrição (conforme item 3.8 do Edital).
Dia 30
Divulgação das respostas às solicitações de isenção da taxa de inscrição.
MAIO - 2012
Dia 10 Às 23h59min - Término das inscrições.
Dia 11
Último dia para pagamento da taxa de inscrição.
Último dia para envio ou entrega dos documentos referentes à solicitação de atendimento diferenciado.
Dia 17
Divulgação das respostas às solicitações de atendimento diferenciado (conforme item 6 do Edital).
Dia 20
Divulgação dos locais de provas.
Dia 27
Aplicação das Provas (8h para todos os cargos de nível superior e 14h para os cargos de nível intermediário).
Divulgação dos gabaritos provisórios.
Dia 28
Prazo para interposição de Recursos contra as questões e gabarito provisório das provas objetivas. Horário: das 0h às 23h59min, pela internet (http://www.copese.uft.edu.br/).
Dia 30
Divulgação das respostas aos recursos contra as questões e gabarito provisório das provas objetivas.
JUNHO - 2012
Dia 05 Resultado Final (data provável).

quarta-feira, 4 de abril de 2012

ABOIO
Francisco Perna Filho 




Oh, Jerusalém! 
A palestina sangra na menina dos teus olhos. 
E pálida fica a tarde aturdida pelos canhões 
amortecidos nos corpos espalhados pelo rio dos meus sentimentos. 

Sentir o arranque do carro, 
a distância da bala consumida pelo peito inocente da menina que vende flores em Copacabana. 

Praga se faz aqui, 
E em toda primavera nos sentimos invadidos 
pelos soldados da incompreensão, 
que marcham enraivecidos como os canhões na praça vermelha; 
como os pássaros nas torres gêmeas; 
quando as suas caras pálidas transbordam incertezas, 
soldados que estão na própria máquina que conduzem. 
Deuses do próprio umbigo, 
amaldiçoados em rastros de ferro e fogo. 

Famintos, 
Os governantes desconhecem as águas na quais se banham. 
Infelizes, não se comovem com o aboio da terra maltratada, 
estriada, ressequida. 

Infames, são a pura erva que mata o gado que somos. 
Muitas outras dores passam a largo, 
E não há remédio que possa acalmá-las. 
Muitos outros gritos repercutem, 
Como a mulher que grita desesperada 
Pelas ruas de Bagdá. 

Cavalos marcham em disparada. 
Fora os ídolos! 
Somente a idéia dos reis em marcha, 
Os santos quebrados a cada um que se desfaz. 

As aldeias estão às escuras, 
A estrela não brilha mais, 
E os homens gravitam no velho ábaco. 

Olvidados o grito da terra, 
Os sons metálicos das dores milenares, 
e a menina órfã é rasgada como brinquedo de exploradores, 
tão sedentos como os senhores da guerra. 
Cravam-nas, as lanças, fardo de suas misérias capitalistas, 
no corpo ingênuo da menina 
de pernas finas, 
bracinhos frágeis, 
ventre deformado, 
gestando o martírio de cana e etanol. 

Oh, malditos! 
Cearão a lama que produzem, 
Nadarão nos tanques dos seus martírios. 
Depois, embriagados chorarão a fome 
A miséria da alma, 
Os sons da fúria de uma cegueira ensaiada. 

Oh, infames! 
Visionários da própria destruição. 
Aceitarão os seus olhos para além do que podem entender, 
E não enxergarão nada mais do que terra degradada, 
Silêncio em decomposição, 
Saudade e desmantelo 
Na dor profunda do cerrado que se desintegra. 

Ei boi! Ei boi! Ei boi! 


fonte: 
Professor Me. Francisco Perna Filho
Coordenador Adjunto de Monografia - Direito
Faculdade Católica do Tocantins
(63) 3221-2125